Como usar a mediação para longevidade das empresas familiares
- Veridiana Martins
- 14 de dez. de 2022
- 1 min de leitura
Atualizado: 29 de jul. de 2023
A longevidade de empresas familiares depende, acima de tudo, de relações familiares equilibradas, pois conflitos na família podem ter consequências graves sobre os negócios. Um pesquisa do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa mostra que os Conflitos Familiares representam 41% dos motivos pela saída dos sócios das empresas familiares.

Tratar os conflitos entre as geração é tema essencial nas práticas de governança que almejam a perpetuação da empresa. Para tanto, ainda que esse seja objeto de trabalho de muitos conselhos, é recomendável que isso seja feito por um mediador externo, neutro tanto em relação à família quanto à empresa.
O mediador deve ter conhecimento técnico adequado para o bom desempenho de seu papel em facilitar a comunicação entre as gerações. Ele terá o papel de “tradutor” que deve ficar no meio das linguagens diversas e servir de interlocutor entre ascendentes e descendentes.
Enquanto as gerações debatem e só vêem seu próprio ponto de vista, o mediador observará as diferenças comuns aos conflitantes e buscará o tratamento do conflito por meio do alinhamento de interesses, na busca de um futuro promissor.
A mediação se mostra ferramenta essencial para manutenção e longevidade das empresas familiares, assim como vem se mostrado um excelente instrumento extrajudicial para o planejamento sucessório.
Veridiana Martins
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